O Homem de Bem na Terra.
Pois é, na minha última reencarnação, eu era um deles, vivi como padre, e padre na minha época era muito respeitado.
Tinha grande domínio sobre aquele povo que me seguia.
Tinha grandes interesses para a minha igreja, só que a minha igreja não carreguei comigo para o túmulo.
Tinha grande experiência sobre todos os meus fiéis.
Os maridos me respeitavam, pois eu era a lei, e muitas vezes tomava até decisões erradas, somente para alegrar uma esposa mimada.
Todos indistintamente me respeitavam, seguiam e cumpriam com grande zelo as minhas ordens.
Mas um dia, tudo acaba e cheguei no plano espiritual, e lá me apresentei como um homem de bem, que viveu na Terra, cumprindo a sua missão de mensageiro do senhor.
Minha ficha era muito negra, e do homem de bem , eu estava muito distante.
Tudo que eu fazia, era somente por obrigações e interesses, e muito pouco agi com o meu coração.
Dava a extrema unção à aquele se desfalecendo no leito, sem amor, sem carinho e para mim era mais um que partia da Terra.
Como pensava errado, mais sempre com a certeza que dentro de mim estava um homem de bem, triste engano.
Aos poucos estou me refazendo para uma nova reencarnação, mas ainda é necessário muito preparo, para poder retornar ao querido planeta, com uma bagagem muito diferente do que tinha, para caminhar junto à evolução que eu necessito, para que realmente eu possa ser um Homem de Bem na Terra.
Que Jesus os abençoe
Padre José.
O Caminho da Vida
ResponderExcluirO caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)